Follow-up #2
Ou: Lula presidente em 2023? Questão de "quando", não de "se". Nem de "Lula".
A análise técnica não mente, jamais. Bem provável que, daqui, sigamos de volta aos R$5,5, talvez até uns R$6,2~R$7, a depender do quão rápido suba. O que dificultaria (e muito) uma reeleição de Bolsonaro, a depender de quando suba, se antes ou depois das eleições – pode bem subir como “consequência”. Logo: economizem. E sorriam. Enquanto ainda há dentes.
Evidente: a confirmar se a quebra foi ou não uma armadilha (linha roxa). Sempre pode ser uma armadilha. Logo: economizem do mesmo jeito, para garantir. Mas aguardem a confirmação (linha azul segura, firme e forte na linha vermelha) para comemorar a possibilidade de uma vitória de Lula e a dentadura garantida.
Ou nem tão garantida assim. Pois: 1. Vencer as eleições não significaria necessariamente que o deixariam tomar posse, ao menos numa boa, antes ou depois. 2. Nada garante que isso vá subir ou cair até lá, como já dito. Logo: nada garante Lula lá. Diálogo e, principalmente, práxis serão mais necessários que nunca.
Enquanto isso, “pressionados” pelas sanções ocidentais à Rússia, os BRICS já confabulam seu próprio sistema financeiro que substituirá o SWIFT, conforme previsto há quase dois meses aqui. Nada é por acaso.
[ADENDO 2.5.22] Talvez o estopim que faça o real se valorizar frente ao dólar após a disparada acabe sendo justo o SUR, a tal moeda única latino-americana de Lula? Que também é de Paulo Guedes, diga-se, por outras vias.
Quanto a Elon Musk… maldito bilionário. Espero, de coração, que Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, os Ochs-Sulzberger, Luiz Frias (a.k.a. Klaus Schwab), os Marinho e Jader Barbalho nos salvem da tirania dos tecnocratas que monopolizam os meios de comunicação e acabem de vez com a desinformação nas redes.
São nossos mais sinceros votos, muito embora o Twitter daqui em diante vá exigir a verificação das identidades dos usuários de modo a eliminar os bots e os perfis fakes, além de abrir o código dos algoritmos para o grande público.
Pois, obviamente, Rosa Luxemburgo não sabia o que dizia ao declarar que:
“Liberdade somente para os partidários do governo, somente para os membros de um partido – por mais numerosos que sejam –, não é liberdade. Liberdade é sempre a liberdade de quem pensa de modo diferente. Não por fanatismo pela ‘justiça’, mas porque tudo quanto há de vivificante, salutar, purificador na liberdade política depende desse caráter essencial e deixa de ser eficaz quando a ‘liberdade’ se torna privilégio.”
Enquanto isso… Gates segue imperturbável no posto de maior latifundiário dos EUA.
Em notas nada relacionadas, tive a alegria de participar (pela segunda vez) desse projeto sensacional de Leonardo Villaforte, o Paginário, agora na Bienal de Arte de Coimbra, versão “As mil e duas noites”, com recortes do meu romance: Eu, Cowboy.